Design Thinking 101: o que as empresas de SaaS podem aprender com os sprints de design
No mundo da tecnologia, tem havido muito entusiasmo em torno do design thinking.
Mas o que é o design thinking? E o que podemos aprender com ele?
Melhor ainda, como as empresas de SaaS podem usá-lo e implementá-lo?
Vamos começar! 👇
Então, o que é exatamente o design thinking?
Em poucas palavras, o design thinking é uma abordagem iterativa e flexível que se concentra em entender melhor os usuários por meio do design e da colaboração.
Trata-se de apresentar ideias que enfatizem como seus usuários pensam e se comportam.
O design thinking permite que sua equipe explore problemas reais que os usuários reais querem resolver. 🙌
E você pode fazer isso por meio de uma série de iterações e prototipagem que, em última análise, trazem atualizações para seu(s) produto(s) que deixam seus clientes satisfeitos.
Esse processo também permite que sua empresa encontre soluções ou estratégias alternativas que talvez não estivessem inicialmente previstas no projeto original.
Como você já deve ter percebido, o design thinking tem tudo a ver com os usuários, ou clientes, de um produto. Ele é construído com empatia em mente.
Porque, afinal de contas, alguns dos melhores produtos que existem atualmente são também alguns dos produtos mais centrados no ser humano. 👫
Como se trata de um processo colaborativo e que pretende ser iterativo, há uma grande quantidade de brainstorming, prototipagem e testes envolvidos.
O que é o processo de design thinking?
Com todos esses diferentes aspectos do design thinking, é fácil se confundir ou se perder um pouco. 🙇
Mas, definitivamente, tenha em mente que há várias maneiras diferentes de rotular esse processo, e muitos recursos terão nomes diferentes para essas etapas, mas a execução de cada etapa ainda está intacta.
Você pode pensar no processo em três fases abrangentes: Compreender, Explorar e Materializar.
Então, vamos detalhá-lo passo a passo.
Entendendo o usuário
Empatia
A primeira coisa a fazer é entender melhor seus usuários.
A empatia é uma parte importante do design thinking, porque é a chave para pensar em soluções centradas no ser humano. 💛
Pesquise, observe e até mesmo entreviste seus usuários. Coloque-se no lugar deles.
Tente descobrir o que eles querem ou alguns dos problemas que estão tentando resolver em suas vidas diárias, o que os motiva e como eles vivenciam a sua empresa - depois tente descobrir como sua empresa facilita a vida deles.
É importante deixar de lado suas próprias suposições e preconceitos e realmente tentar obter insights sobre como seus usuários pensam e se sentem.
Embora o tempo que você deve dedicar a essa etapa dependa muito de suas próprias limitações de tempo, faça o possível para reunir o máximo de informações possível antes de passar para a próxima etapa. ➡
Os sprints no design thinking são melhores se durarem cerca de uma semana no total, embora algumas empresas prefiram sprints de duas semanas.
Quanto mais informações você reunir, melhor poderá entender seus usuários e suas necessidades.
Definição
Com base em todas as excelentes informações coletadas na primeira etapa, agora você pode começar a identificar e definir os problemas que deseja resolver para seus usuários.
Analise e, em seguida, sintetize essas descobertas para chegar ao cerne do que seus usuários desejam - isso geralmente vem na forma de uma declaração de problema centrada no ser humano.
Esses enunciados de problemas combinam três elementos - usuário, necessidade, insight - e os transformam em questões que podem ser abordadas. 🤔
Exemplos de declarações de problemas:
- Como podemos ajudar os usuários a se integrarem mais rapidamente?
- Como podemos tornar nosso atendimento ao cliente mais eficiente?
- Como podemos tornar nossos guias de instruções mais interessantes?
Essas declarações de problemas tornam o processo de ideação (nossa próxima etapa) muito mais claro.
Isso também facilita a definição do how em vez de apenas o why, o que ajuda a chegar ao cerne das necessidades dos usuários.
Explorando possibilidades para seus usuários
Ideação
Agora que você determinou os aspectos que deseja abordar, é nesta etapa que você começa a ter ideias. 😁
Agora você entende melhor seus usuários graças ao estágio de Empatia e identificou o que gostaria de resolver no estágio de Definição, portanto, agora é hora de descobrir como você fará isso acontecer.
Há muitas maneiras de realizar essa etapa, pois há métodos que vão desde o Brainstorm até a Pior Ideia Possível e SCAMPER.
Use o que a sua equipe prefere ou o que você acha que o ajudará a encontrar as melhores soluções. É ainda melhor se você usar uma combinação de métodos durante essa etapa.
Reúna o maior número possível de ideias no início e, em seguida, comece a discutir e determinar quais delas você gostaria de experimentar.
Prototipagem
Agora é hora de produzir exemplos de suas ideias!
A prototipagem é a oportunidade que sua equipe tem de criar versões simplificadas e baratas dos produtos/funcionalidades que deseja testar. 💪
Isso permite que a sua equipe explore as soluções encontradas no estágio anterior de uma forma mais tangível.
Depois de criados, os protótipos podem ser testados dentro da equipe ou com outro departamento da empresa para determinar as melhores soluções possíveis que surgiram nas primeiras etapas do processo.
Nesse ponto, sua equipe pode determinar se cada ideia será aceita, rejeitada ou melhorada e reavaliada. ✅
Para passar para a próxima etapa, a equipe deve ter uma ideia melhor das restrições e dos problemas do produto/recurso, a fim de informar melhor como os usuários reais provavelmente se sentirão com a versão final.
Materializar suas ideias para os usuários
Testes
Depois que as melhores ideias forem determinadas na fase de prototipagem, é hora de testá-las!
Obtenha feedback do usuárioMonitore todas as alterações no envolvimento ou no uso do seu produto/recurso e tente determinar o quanto essa alteração melhorou a experiência dos seus usuários. 😍
É perfeitamente possível que você continue a fazer melhorias à medida que começar a receber feedback dos usuários - o processo foi projetado para que você possa iterar e adaptar-se conforme necessário durante todo o processo.
Implementação
Por fim, depois de testar com sucesso seu novo produto/funcionalidade, é hora de implementá-lo oficialmente como uma adição permanente à sua empresa.
As coisas que você aborda para os usuários durante esse processo sempre podem ser revisadas se surgir outro problema. É um ciclo, portanto, a busca por uma melhor experiência do usuário pode continuar sempre que você achar necessário.
O que devemos aprender com isso?
Já mencionamos o fato de que o design thinking usa a empatia para entender melhor seus usuários, mas também ajuda a reforçar o ciclo de feedback.
Ao capacitar seus usuários a dar mais feedback e a experimentar mais recursos ou produtos novos, eles se sentem vistos e ouvidos, o que, no final das contas, resulta em clientes mais felizes e satisfeitos. 🤗
Como isso poderia se aplicar ao SaaS?
O design thinking pode ser aplicado a uma variedade de setores e organizações, inclusive em empresas de SaaS. 👍
Talvez você não saiba como tornar seu processo de integração mais eficiente?
Ou talvez haja um novo recurso específico que você não tenha certeza de como implementar?
O design thinking pode resolver esses problemas e muitos outros.
Isso não só permite que sua empresa estabeleça mais confiança entre você e seus usuários atuais e mais credibilidade entre você e os clientes em potencial, mas também ajuda sua empresa a pensar um pouco fora da caixa.
Quando você se retira mentalmente (e emocionalmente) como funcionário e realmente se coloca no lugar do usuário, consegue ter uma visão mais clara do que precisa ser melhorado ou criado para que os usuários tenham a melhor experiência possível. 🤟
A experiência do usuário pode, às vezes, ser deixada de lado na criação de uma empresa.
Há tantas outras coisas em que pensar - administração, pessoal, desenvolvimento da tecnologia real em torno do produto, marketing, etc. - que isso às vezes pode levar a uma falta de empatia com os usuários. 😓
Não faça isso.
Em vez disso, pense nos aspectos sobre os quais seus usuários estão lhe dando feedback (e se você não estiver coletando nenhum tipo de feedback, comece a fazer isso agora mesmo) e comece a pensar no que pode fazer para resolver os problemas deles.
Seja oferecendo dados claros e visuais ou uma navegação que faça sentido, o design é uma parte crucial do sucesso de um produto - portanto, certifique-se de que está oferecendo a eles o melhor produto possível, tanto em termos de tecnologia quanto de usabilidade.
OK, quero tentar isso com minha empresa. Como faço para começar?
Há uma grande quantidade de conhecimento e recursos sobre design thinking disponíveis on-line - sim, é surpreendente, eu sei. 😅
Mas, na verdade, a primeira coisa que você deve fazer para começar é discutir com a sua equipe que você gostaria de experimentar esse método e fazer com que todos "aceitem" o design thinking.
Isso não quer dizer que você esteja tentando vender óleo de cobra ou pedindo que eles participem de um culto, mas é importante que sua equipe tenha a mentalidade certa ao tentar aprender com os usuários.
Os sprints de design thinking podem exigir muito pensamento criativo e requerem a capacidade de ter uma mente aberta, portanto, é bom pelo menos informá-los sobre o objetivo e o processo.
Um ótimo recurso para ajudar você e sua equipe a aprender mais sobre o próprio design thinking é Stanford D.School: A Virtual Crash Course in Design Thinking, mas, conforme mencionado, há muitos por aí.
Se estiver interessado em experimentar design sprints com sua equipe, há uma excelente página do Google Ventures sobre design sprints e alguns recursos para ajudá-lo a começar também.
Feliz pensamento de design! 🤘
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